sábado, 13 de março de 2010

Directo 2ª etapa

Apesar de curta, a ligação tem quatro metas intermédias: duas contagens de montanha de terceira categoria e duas metas volantes. Recorde-se que, por se disputarem duas etapas num dia, o esquema normal de bonificações é alterado. Assim, na chegada são atribuídos 6,4 e 2 segundos, aos três primeiros. Só a meta volante da Guia (km 33,3) é bonificada (3,2 e 1 segundos).



As metas intermédias são as seguintes: P. Montanha de 3ª cat., km 12,4; Meta Volante Guia km 33,3; P. Montanha de 3ª cat., km 44; Meta Volante Olhos d'Água km 53,1.



Alinharam 117 corredores na primeira das três etapas da prova. Cinco já fizeram as malas. Hugo Viegas (Eq. Mista Loulé/Huelva) chegou fora do controlo. Pedro Santos (Maia/Bkie Team), Vítor Lopes (Crédito Agrícola), José Freitas (Gondomar Cultural) e Loic Cristina (Eq. Mista Loulé/Huelva) desistiram.



Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista) parte na liderança, dispondo de dois segundos de vantagem sobre Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow). Segue-se André Cardoso (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), a 4 segundos. Bruno Pires (Barbot-Siper), Guilherme Lourenço (Mortágua/Basi) e José Mendes (LA-Paredes Rota dos Móveis) estão a seis segundos e são os únicos corredores a menos de um minuto do camisola amarela.



A segunda etapa tem partida às 16h00.



Km 0: Foi dada a partida para a segunda etapa.



Km 5: seis homens em fuga. Pelotão a 16 segundos.



Composição do grupo de escapados: Fábio Coelho (Cartaxo Capital do Vinho), Luís Afonso (Aluvia/Valongo), César Fonte (Barbot-SIper), Bruno Pinto (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), Luís Silva (Palmeiras Resort-Prio-Tavira) e Rui Sousa (Barbot-Siper).



Km 10: A caminho da primeira contagem de montanha do dia, os seis da dianteira têm 18 segundos de vantagem sobre o pelotão, no qual atacam três homens.



Os três corredores que saltaram do pelotão já alcançaram os seis da dianteira. O trio é formado por João Cabreira (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), Pedro Paulinho (Mortágua/Basi) e Moreno Ribeiro (Cartaxo Capital do Vinho).



Moreno Ribeiro foi alcançado pelo pelotão ainda antes da passagem na montanha. Oito corredores em cabeça de corrida. Pelotão a 20 segundos na subida para a contagem de terceira.



Km 14: A situação de corrida mudou completamente. O grupo de escapados foi alcançado. Entretanto destacaram-se outros corredores, Estão cinco em cabeça de corrida e três em posição intermédia. Já se passou na contagem de montanha. O rádio-volta ainda não anunciou a composição da nova fuga nem a ordem de passagem na montanha.



Ordem de passagem na montanha: 1º Luís Silva (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), 2º César Fonte (Barbot-Siper), 3º João Cabreira (CC Loulé-Louletano-Aquashow).



Km 17: Seis fugitivos: Fábio Coelho (Cartaxo), Pedro Paulinho (Mortágua/Basi), Luís Afonso (Aluvia/Valongo), Pedro Soeiro e Bruno Pinto(CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow) e Rui Sousa (Barbot-Siper). Pelotão a 45 segundos.


Da confusão resultou mudança na cabeça de corrida. Dois homens na frente. Ainda não foram divulgados os seus nomes.


Km 33: A confusão não aconteceu apenas na corrida, mas também nas comunicações. Composição do grupo de fugitivos, que tem 1m21s para o pelotão: Fábio Coelho (Cartaxo), Pedro Paulinho (Mortágua/Basi), Luís Afonso (Aluvia/Valongo), Pedro Lopes e Bruno Pinto (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), César Fonte e Rui Sousa (Barbot-Siper), Luís Silva (Palmeiras Resort-Prio-Tavira)



Km 33,3: Meta Volante Guia. Ordem de passagem: 1º Luís Silva, 2º Rui Sousa, 3º Bruno Pinto. Bonificaram 3, 2 e 1 segundos, respectivamente.



Pedala-se a toda a velocidade para a segunda contagem de montanha da etapa, colocada ao quilómetro 44.



Além de camisola amarela, Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista) é o líder da montanha. Luís Silva, vencedor da primeira contagem desta tarde, pode ficar com os mesmo pontos de Sérgio Sousa, no caso de conseguir passar na frente na próxima subida pontuável.



Km 44,4: Ordem de passagem na contagem de montanha: 1º César Fonte, 2º Luís Silva, 3º João Cabreira. Fábio Coelho perdeu o contacto com a frente de corrida. Pelotão comandado pela Madeinox-Boavista a 57 segundos.



Sérgio Sousa já garantiu um objectivo: Continua líder da montanha. Mais importante será defender a camisola amarela, mas é para isso que trabalha a sua equipa, que impõe o ritmo no pelotão, quando falta pouco mais de 20 quilómetros para o final.



Luís Silva não conseguiu chegar à camisola da montanha, mas poderá substituir o colega André Cardoso no topo da classificação das metas volantes, pois já está empatado em pontos e ainda se mantém em fuga, com condições para pontuar no sprint intermédio de Olhos d'Água, ao quilómetro 53,1.



Km 55: César Fonte isolou-se, passou na frente da meta volante e agora pedala sozinho na frente de corrida. Pelotão a 35 segundos. Os restantes fugitivos já foram absorvidos pelo pelotão.



Não foi dada no rádio-volta a restante ordem de passagem na meta volante, mas sabe-se que há quatro corredores empatados na frente desta classificação. A liderança será atribuída pela classificação geral após a etapa.



A diferença é escassa e dá margem para pensarmos numa chegada em pelotão.



Nova situação de corrida a 5 km da meta: Cinco homens na frente. Pelotão a 25 segundos.



Fugitivos: César Fonte, Ricardo Mestre, Bruno Saraiva, Micael Isidoro e Miguel Candil.



2 km para o final: Barbot aposta em Bruno Lima e consegue fazer a junção do pelotão aos ecapados.



Tudo indica que será um pelotão compacto a discutir a vitória em Ferreiras.



Km 63,4: Vitória de Cândido Barbosa num último esforço.



Sérgio Sousa manteve a liderança.



Cândido Barbosa dá a primeira vitória do ano ao Palmeiras Resort-Prio-Tavira.



Aguardamos classificações.



1º Cândido Barbosa
2º Bruno Sancho
3º Filipe Cardoso
4º Bruno Saraiva
5º Sérgio Sousa
6º Celestino Pinho
7º Daniel Mestre
8º Pedro Soeiro
9º Bruno Lima
10º Marco Coelho




A geral mantém inalterada:
1º Sérgio Sousa
2º Celestino Pinho, a 2s
3º André Cardoso, a 4s

Directo 1ª etapa

KM 0 - A partida simbólica acabou de ser dada diante da Câmara Municipal de Albufeira. Alinharam à partida 117 ciclistas em representação de 15 equipas.



As condições meteorológicas estão proprícias à prática da modalidade: céu aberto e temperatura próxima dos dez graus.



Samuel Caldeira não parte com o dorsal 1 - são utilizados os dorsais da Federação Portuguesa de Ciclismo - mas em compensação alinhou com a camisola amarela que o identifica como vencedor da última edição da prova. Caldeira foi vítima de queda no Festival de Pista que decorreu ontem à noite na Pista Bexiga Peres.



KM 5 - A velocidade é alta na cabeça do pelotão. Informação sobre a primeira desistência de um ciclista do CC Loulé, vítima de queda.



KM 8 - A primeira ofensiva com relativa consistência isola Pedro Paulinho (Mortágua) e Luís Afonso (Aluvia). A vantagem cifra-se em 15 segundos.



Eis as equipas que alinham na 4ª edição da Volta a Albufeira - Troféu José Martins: CC Loulé/Huelva (equipa mista), Cartaxo-Capital do Vinho, Mortágua, Liberty Seguros SM Feira, Maia/Bike Team, Aluvia-Valongo, ASC Vitória-RTL, Crédito Agrícola, Gondomar Cultural, CC Tavira (Sub-23). Barbot-Siper, Palmeiras Resort-Tavira, Madeinox-Boavista, LA-Rota dos Móveis, CC Loulé-Louletano-Aquashow.



O percurso da primeira etapa não comporta grandes dificuldades, todavia, a montanha está presente. A primeira subida do dia (3ª categoria) situa-se ao km 22,3. Segue-se a Meta-Volante de Paderne à passagem do quilómetro 25,7. A montanha regressa na Picota (3ª categoria), ao quilómetro 36.7. Por fim, a última meta-volante situa-se em Ferreiras, ao quilómetro 55.





KM 17 - Actual situação de corrida: pelotão agrupado e comandado pelas equipas do CC Loulé-Louletano-Aquashow e pela LA-Rota dos Móveis, eventualmente interessadas na discussão da primeira meta-volante bonificada.



Recorde-se que foi graças às bonificações que Samuel Caldeira se impôs na edição desta prova em 2009. Sem ganhar nenhuma etapa, o algarvio conseguiu impôr-se ao conquistar uma meta-volante (Paderne) na última tirada, sendo segundo classificado numa outra (Ferreiras). Por fim, no sprint da discussão da etapa foi segundo classificado após Filipe Cardoso, destronando o anterior líder da competição Pedro Soeiro.



KM 19 - A pouco menos de três quilómetros para a primeira contagem de montanha do dia o pelotão segue ainda agrupado, mas sucedem-se as tentativas de fuga, ainda que com fraco resultado.



Ontem à noite, na Pista Bexiga Peres, em Loulé, os ciclistas desfilaram no Festival de Pista. Eis os vencedores da jornada nocturna: Celestino Pinho (Eliminatória), Cândido Barbosa (50 Voltas) e CC Loulé-Louletano (Velocidade por Equipas).



KM 22.3 - Montanha 3ª categoria - Ordem de passagem: 1º Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista), 2º Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano), 3º Bruno Pires (Barbot-Siper). Pelotão fraccionado a caminho da meta-volante de Paderne.



Pelotão aproxima-se de Paderne, localidade natal de José Martins, a quem a prova presta homenagem. Nascido em 1916, José Martins pedalou para o estrelato com as cores do Benfica conquistando a Volta a Portugal 1947, num sucesso que sucedeu ao primeiro triunfo na corrida portuguesa em 1946, quando triunfou com as cores do Iluminante.



KM 25.7 - Meta-Volante de Paderne - Ordem de passagem: 1º Filipe Cardoso (LA-Rota dos Móveis), 2º Marco Cunha (Madeinox-Boavista), 3º Bruno Saraiva (CC Loulé-Louletano). Pelotão permanece fraccionado e a tendência do fosso é para aumentar.



KM 28 - Nova situação de corrida: a sucessão das metas de montanha e de metas-volantes aceleraram o andamento do pelotão. Na frente isolou-se um grupo constituído por 25 ciclistas que, rapidamente ganha vantagem, 20 segundos.



KM 30 - O pelotão sobe agora para o alto da Picota (3ª categoria), e o ritmo é vivo na frente de corrida. A constituição do grupo de 25 ciclistas ainda não foi comunicada mas já se sabem quem tem mais a perder, a Barbot-Siper, que assumiu o comando da perseguição. A diferença entre os dois grupos é de 38 segundos.



KM 33 - A vantagem permanece estável, com 35 segundos para o grupo de fugitivos.



KM 36.7 - Grupo dianteiro já cruzou o alto da contagem de montanha na Picota, mas desconhece-se, para já, a ordem de passagem. A fuga vai ganhando consistência tendo perdido já alguns elementos, eventualmente mais preparados para acompanhar o ritmo do pelotão.
sábado 13 de março de 2010


KM 40 - A descida de alta velocidade após a Picota actualizou as diferenças de tempo. Agora são cerca de 50 segundos que separam o primeiro grupo do pelotão. A perseguição efectuada pela Barbot-Siper não parece estar a resultar e, pior, alguns dos seus elementos vão-se agrupando na cauda do pelotão.
sábado 13 de março de 2010


Foi cumprida a primeira hora de corrida, a uma média horária ligeiramente superior a 40 km/h.



A constituição do grupo de fugitivos não foi ainda comunicada, o que dificulta a vida aos directores-desportivos dado, recorde-se, que os rádios auriculares não estão permitidos, segundo a aplicação do regulamento da União Ciclista Internacional.



KM 44 - Pelotão rola a alta velocidade desta feita comandado pela Madeinox-Boavista. Nova situação de corrida: na frente um grupo de 18 corredores com 27 segundos de avanço sobre um trio de ciclistas no qual segue o camisola amarela, Samuel Caldeira. O pelotão segue a 48 segundos comandado pela equipa axadrezada.



KM 47 - A situação da corrida permanece imutável. Entretanto, a constituição dos fugitivos já é conhecida, estamos a actualizar a informação.



KM 50 - O grupo de fugitivos é constituído pelos seguintes elementos identificados: Guilherme Lourenço (Mortágua), John Edsen (Crédito Agrícola), Bruno Borges (Vitória ASC), Celestino Pinho (CC Loulé), Samuel Caldeira, Ricardo Mestre (Palmeiras Resort), João Cabreira (CC Loulé), Bruno Saraiva (CC Loulé), Sérgio Sousa e Ricardo Vilela (Madeinox) e Filipe Cardoso (LA Rota dos Móveis). Mas a vantagem já não é a mesma, agora cifra-se em 20 segundos.



KM 52 - Perseguição da Madeinox-Boavista surtiu efeito, fuga anulada. O pelotão é agora substancialmente reduzido com grande parte dos corredores repartidos
em pequenos grupos.



KM 55 - O pelotão já passou a meta-volante de Ferreiras, mas a ordem de passagem ainda não foi comunicada via rádio volta. O cenário de corrida está a alterar-se com uma fuga a singrar que parece ganhar súbita vantagem ao pelotão.



As bonificações atribuídas nesta etapa apenas contemplam a primeira meta-volante e a chegada. Na meta-volante a bonificação foi de 3, 2 e 1 segundos respectivamente. Na chegada, a bonificação é de 6,4 e 2 segundos.



Meta-Volante de Ferreiras - Ordem de passagem: 1º André Cardoso (Palmeiras Resort), Bruno Saraiva (CC Loulé), Guilherme Lourenço (Mortágua).



KM 61 - Nova situação de corrida com fuga de seis elementos que ganharam rapidamente vantagem ao pelotão, que segue a 2m45s. Bruno Pires (Barbot), Celestino Pinho (Loulé), Sérgio Sousa (Madeinox), André Cardoso (Palmeiras Resort), José Mendes (LA Rota dos Móveis) e Guilherme Lourenço (Mortágua).



A fuga ganhou rapidamente vantagem tendo a representação de cada elemento das equipas profissionais. A descoordenação no perseguição parece evidente e a escapada parece condenada ao sucesso.



KM 63 - A fuga continua a ampliar a sua vantagem, ao passo que, no pelotão, os mais inconformados tentam destacar-se individualmente. São 3m30s da cabeça de corrida ao grosso da coluna com vários pequenos grupos de permeio.



A colaboração entre os elementos da frente é relativamente boa mas André Cardoso é quem mostra mais reservas no sucesso da empreitada, o objectivo do dia era salvaguardar as hipóteses de vitória do seu colega de equipa, Samuel Caldeira.



KM 71 - A fuga permanece com uma vantagem sólida - 3m14s - segundo a última contagem de tempo. No entanto, André Cardoso cessou a colaboração, tal como José Mendes que deverá ter recebido indicações para não colaborar. Os mais activos na frente de corrida são, por isso, Bruno Pires, Sérgio Sousa e Celestino Pinho. O pelotão é comandado pela LA Rota dos Móveis e pela Palmeiras Resort-Tavira.



KM 73 - As diferenças mantêm-se relativamente estáveis, com 3m30s para os escapados. O primeiro grupo perseguidor surge a 40 segundos e, caso o desentendimento entre os primeiros venha a ocorrer, são eles quem primeiro deverão alcançar a frente de corrida.



O primeiro grupo perseguidor é um trio formado por equipas de Clube: José Gonçalves (Liberty Seguros/SM Feira), Diogo Nunes (CC Tavira) e Rui Vinhas (Aluvia) foram quem melhor réplica deram aos primeiros classificados.



Entramos na fase decisiva da etapa. A cerca de quinze quilómetros do risco, as opções de vitória repartem-se, em primeiro lugar, entre os escapados.



KM 79 - Fuga entra nos últimos dez quilómetros e segue a caminho de Olhos de Água a alta velocidade. A escapada já perdeu parte da sua vantagem, agora os seis da frente seguem com 1m40s sobre o trio intermédio e 2m30s sobre o pelotão.



KM 83 - Ataques sucedem-se na frente de corrida, todos os ciclistas tentam a sua sorte queimando os últimos cartuchos. Pelotão segue a 2m20s.



Apesar da tentativas de fuga, os ciclista seguem relativamente agrupados, esperando-se uma chegada ao sprint discutida entre os seis fugitivos, mas uma qualquer hesitação pode ser suficiente para um ataque mais forte colher sucesso individual.



KM 87 - Último quilómetro para os escapados. A vantagem para o pelotão entretanto diminuiu para 1m45s.



META - Vitória de Sérgio Sousa! Celestino Pinho e André Cardoso foram segundo e terceiro classificados, respectivamente.



Primeira palavras do vencedor e novo camisola amarela: “Foi uma fuga bastante renhida. Na parte final estavamos bastante reticentes, de qualquer forma foi uma resposta para aqueles que diziam que o Boavista não estava tão bem apetrechado. Conto com a minha equipa para dar o máximo”.



Pelotão terá cortado o risco com cerca de um minuto de atraso, mantendo a corrida em aberto para as próximas etapas.

FOTOS 1ª Etapa volta a albufeira











1ª etapa Volta a albufeira... ja se ganha

Sérgio Sousa, da Madeinox-Boavista, foi o mais forte no sprint a seis na chegada em Olhos de Água da primeira etapa da Volta a Albufeira, uma curta ligação de 88 quilómetros que poderá ter restrito a decisão da vitória final aos fugitivos dado que o pelotão cruzou o risco com 1m51s de atraso. A escapada decisiva deu-se após ultrapassadas as duas contagens de montanha do percurso, já depois da cinquentena de quilómetros percorridos, e na neutralização da escapada de 21 elementos que animou previamente a corrida.

Com representação de todas as equipas profissionais, Sérgio Sousa, Bruno Pires (Barbot-Siper), Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano), André Cardoso (Palmeiras Resort-Tavira), José Mendes (LA Rota dos Móveis) e Guilherme Lourenço (Mortágua) adiantaram-se no pelotão ampliando de forma célere a sua vantagem perante a descoordenação do pelotão que, recorde-se, tal como na prova de abertura, não usa rádios de comunicação com os directores-desportivos.

A colaboração foi equilibrada entre os escapados, tendo sido André Cardoso quem se poupou aos maiores esforços. No final, já com a perseguição da Palmeiras Resort-Tavira e da LA Rota dos Móveis a ameaçar diminuir consideravelmente a vantagem foi a vez dos fugitivos encetarem uma série de ataques. As tentativas não deram fruto e, sobre o risco, o mais forte foi Sérgio Sousa, na primeira vitória da época da Madeinox-Boavista, diante de Celestino Pinho e André Cardoso, respectivamente segundo e terceiro classificados. Depois dos escapados, Rui Vinhas (Aluvia) encabeçou o grupo perseguidor – a 1m26s – já com o pelotão liderado por Bruno Lima (Barbot-Siper) nos calcanhares, a 1m51s.

“Foi uma fuga bastante renhida”, comentou Sérgio Sousa. “Na parte final estavamos bastante reticentes, não sabiamos as forças dos adversários, mas, de qualquer forma foi uma resposta para aqueles que diziam que o Boavista não estava tão bem apetrechado. Conto com a minha equipa para dar o máximo e defender a liderança”, acrescentou.


CLASSIFICAÇÕES
1ª etapa: Albufeira – Olhos de Água, 88.3 km
1º Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista), 2h08m35s
2º Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano-Aquashow), mt
3º André Cardoso (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), mt
4º Bruno Pires (Barbot-Siper),mt
5º Guilherme Lourenço (Mortágua), mt
6º José Mendes (LA Rota dos Móveis), mt
7º Rui Vinhas (Aluvia-Valongo), a 1m26s
8º José Gonçalves (Liberty Seguros/SM Feira), mt
9º Diogo Nunes (CC Tavira),mt
10º Bruno Lima (Barbot-Siper), a 1m51s

Geral individual
1º Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista), 2h08m35s
2º Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano-Aquashow), a 2s
3º André Cardoso (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), a 4s
4º Bruno Pires (Barbot-Siper), a 6s
5º Guilherme Lourenço (Mortágua), mt
6º José Mendes (LA Rota dos Móveis), mt
7º Rui Vinhas (Aluvia-Valongo), a 1m32s
8º José Gonçalves (Liberty Seguros/SM Feira), mt
9º Diogo Nunes (CC Tavira),mt
10º Bruno Lima (Barbot-Siper), a 1m57s

Volta a Albufeira - Troféu José Martins

A Madeinox-Boavista ainda não sabe se correrá a Volta a Albufeira – Troféu José Martins com sete ou com oito corredores. Com Danail Petrov de fora por opção, está em dúvida a participação do espanhol Alberto Morrás, ainda em recuperação da lesão contraída durante a Volta ao Algarve. Certos nos planos de José Santos estão Joaquim Sampaio, Marco Cunha, Sérgio Sousa, Célio Sousa, Luís Pinheiro, Ricardo Vilela e João Benta

Depois do não ao alentejo... agora um mes parados

O pelotão nacional só volta à estrada no próximo mês. Depois da Prova de Abertura – Prémio Pingo Doce e da Volta ao Algarve, as equipas profissionais lusas ainda não sabem quando irão defrontar-se de novo. A primeira corrida da Taça de Portugal Elite e Sub-23, agendada para o próximo domingo, foi cancelada. No calendário, segue-se a Volta a Albufeira, marcada para 13 e 14 de Março. Acontece que essa prova também está em risco, devido a dificuldades financeiras. Caso venha a realizar-se deverá ser reduzida a metade, correndo-se apenas num dia. Seguir-se-á a Clássica da Primavera, na Póvoa de Varzim, no dia 21 de Março.

Num ano de grave crise para o ciclismo português, a próxima competição por etapas para o pelotão profissional é o Prémio Norte de Portugal, que, mesmo assim, só tem dois dias de corrida, a 1 e 2 de Maio. Quem desejar ver os corredores a medirem forças ao longo de, pelo menos, quatro dias vai ter de esperar pelo GP PAD – antigo GP Paredes Rota dos Móveis -, prova nacional, que deverá disputar-se de 13 a 16 de Maio.

5ª etapa (ultima)CRI

O espanhol Alberto Contador (Astana) carimbou hoje o triunfo na 36ª Volta ao Algarve com a segunda posição alcançada no contra-relógio de 17,2 quilómetros, entre Lagoa e Portimão. O vencedor da etapa foi outro espanhol, Luis León Sánchez (Caisse D’Epargne), que cumpriu o percurso em 21m32s, à média de 47,926 km/h, um registo suficiente para subir ao segundo lugar da geral, diante do português Tiago Machado (RadioShack), que desceu ao terceiro posto, depois de ser o sexto classificado no contra-relógio.

Geral Individual (final)
1 Alberto Contador (Spa) Astana 19:57:48
2 Luis Leon Sanchez (Spa) Caisse d’Epargne 0:00:30
3 Tiago Machado (Por) Team RadioShack 0:00:32
4 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:37
5 Samuel Sanchez (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:00:57

39 Sergio Sousa (Por) Madeinox-Boavista 0:03:57
87 Joaquim Sampaio (Por) Madeinox-Boavista 0:18:51
95 Ricardo Vilela (Por) Madeinox-Boavista 0:22:02
107 Joao Benta (Por) Madeinox-Boavista 0:26:28




Melhor Português

1 Tiago Machado (Por) Team RadioShack
2 Rui Costa (Por) Caisse d’Epargne
3 Sergio Paulinho (Por) Team RadioShack
4 Sergio Sousa (Por) Madeinox-Boavista
5 Bruno Pires (Por) Barbot – Siper

Equipas

1 Team RadioShack 59:52:29
2 Caisse d’Epargne 0:01:47
3 Team HTC – Columbia 0:04:41
4 Euskaltel-Euskadi 0:05:08
5 Omega Pharma-Lotto 0:05:24
6 Topsport Vlaanderen-Mercator 0:07:19
7 Team Katusha 0:07:42
8 Quick Step 0:07:48
9 Rabobank 0:08:05
10 Footon-Servetto 0:09:43
11 C C Loulé- Louletano 0:15:42
12 Astana 0:17:48
13 Cofidis, Le Credit en Ligne 0:18:32
14 Vacansoleil Pro Cycling Team 0:19:40
15 Francaise Des Jeux 0:21:16
16 Barbot-Siper 0:21:25
17 Palmeiras Resort-Prio 0:24:18
18 Xacobeo Galicia 0:25:24
19 Madeinox-Boavista 0:28:05
20 Cervélo Test Team 0:31:43
21 Garmin -Transitions 0:32:55
22 La Rota Dos Moveis 0:36:37
23 An Post-Sean Kelly 0:37:40

4ª etapa

O belga Sebastien Rosseler fez hoje história ao vencer a quarta etapa da Volta ao Algarve, já que conseguiu o primeiro triunfo da – por enquanto – curta história da RadioShack. O companheiro de equipa de Tiago Machado foi um dos impulsionadores da fuga de seis corredores que animou grande parte da viagem de 169 quilómetros entre Vila Nova de Cacela e Tavira. A 15 quilómetros do final, o belga atacou e pedalou, sozinho, para a meta, onde chegou com 20 segundos de vantagem sobre os mais directos perseguidores e com 3m00s em relação ao pelotão, encabeçado pelo germânico André Greipel (Team HTC-Columbia). O camisola amarela, Alberto Contador (Astana), assim como os restantes candidatos à vitória final, mantiveram-se discretos e resguardados no pelotão, poupando energias para a etapa final, um contra-relógio de 17,2 quilómetros, que unirá Lagoa a Portimão.

Na nossa equipa não houve grande historia no dia de hoje.

3ª etapa

O espanhol Alberto Contador (Astana) venceu no Alto do Malhão, no final da terceira etapa da Volta ao Algarve e assumiu a liderança da prova. O português Tiago Machado (RadioShack) foi o adversário mais duro de roer, termiando a tirada na segunda posição, apenas a 11 segundos do duplo vencedor da Volta a França.

Respondendo àqueles que dizem que a Astana não tem equipa com qualidade suficiente para defender Contador, a equipa do Cazaquistão pegou na corrida desde os quilómetros iniciais, controlou o andamento no pelotão, anulou a fuga do dia e lançou o espanhol para o triunfo. Na entrada para os 2700 metros da escalada para o Malhão, David de La Fuente acelerou, levando Contador na roda. Quando se destacaram do pelotão, coube a Alberto Contador seguir sozinho.

A perseguição ao líder da Astana esteve a cargo do português Tiago Machado. O natural de Famalicão não conseguiu a melhor colocação no começo da subida, acusando alguns sprinters, sem aspirações nesta etapa, de lhe taparem a saída no encalço de Contador. Ainda assim, o homem da RadioShack conseguiu distanciar-se do pelotão, concluindo a jornada apenas a 11 segundos de Contador. Na geral, o espanhol dispõe de 15 segundos de vantagem sobre o português. O terceiro é Levi Leipheimer, a 28 segundos do líder.


Geral Individual
1 Alberto Contador (Spa) Astana 15:20:17
2 Tiago Machado (Por) Team RadioShack 0:00:15
3 Levi Leipheimer (USA) Team RadioShack 0:00:28
4 Samuel Sanchez (Spa) Euskaltel – Euskadi 0:00:35
5 Tejay Van Garderen (USA) Team HTC – Columbia
6 Rui Costa (Por) Caisse d’Epargne 0:00:43
7 Luis Leon Sanchez (Spa) Caisse d’Epargne
8 Matthew Lloyd (Aus) Omega Pharma – Lotto
9 Andreas Klöden (Ger) Team RadioShack

38 Sergio Sousa (Por) Madeinox-Boavista 0:01:54
101 Joaquim Sampaio (Por) Madeinox-Boavista 0:17:14
111 Ricardo Vilela (Por) Madeinox-Boavista 0:20:07
121 Joao Benta (Por) Madeinox-Boavista 0:24:16
139 Luis Pinheiro (Por) Madeinox-Boavista 0:37:45

2ª etapa no algrave

O alemão André Greipel (Team HTC-Columbia) venceu hoje a segunda etapa da Volta ao Algarve e conquistou a camisola amarela. Chuva diluviana, vento forte, muito frio e 216 quilómetros, entre Sagres e Lagos, deram a esta jornada contornos épicos de enorme dificuldade. O herói da jornada foi o suíço David Vitoria (Footon-Servetto), que esteve em fuga durante quase 200 quilómetros, sendo ultrapassado já com a meta à vista. Tiago Machado (RadioShack), décimo primeiro a passar o risco, foi o melhor português na tirada.

O sol e as temperaturas moderadas do Algarve deram hoje lugar a um dia de rigoroso Inverno. Perante a manhã escura e fria, alguns corredores pediram ao presidente do colégio de comissários que encurtasse a etapa em alguns quilómetros. A pretensão não foi atendida e o resultado foi uma prova quase desumana, com o vencedor a não conseguir fazer melhor do que 35,347 km/h de média. Se André Greipel e o pelotão que lhe chegou no encalço conseguiram completar o percurso em 6h06m39s, muitos homens ficaram pelo caminho. Foi o caso de, entre outros, António Amorim (Barbot-Siper), Marco Cunha (Madeinox-Boavista), Tomás Swift Metcalfe (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), Márcio Barbosa (LA-Paredes Rota dos Móveis) e José Iván Gutiérrez (Caisse D’Epargne


A segunda etapa da Volta ao Algarve ficou marcada pela extrema dureza, provocada por um percurso medianamente selectivo, mas muito extenso, e por condições climatéricas altamente adversas, com chuva e vento fortes. Os 207,5 quilómetros inscritos no livro da corrida, foram afinal 216, segundo testemunharam os “conta-quilómetros” dos corredores e como confirmou o comunicado oficial da corrida.

O resultado da conjugação de tantos factores negativos foi a desistência de 13 atletas e a perda irremediável de tempo por parte de muitos mais. Tomas Vaitkus (RadioShack), António Amorim (Barbot-Siper), Julian Dean e Ricardo van der Velde (Garmin-Transitions), José Iván Gutiérrez (Caisse D’Epargne), Vidal Celis (Footon-Servetto), Nelson Vitorino e Tomás Swift-Metcalfe (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), Marco Cunha e Alberto Morrás (Madeinox-Boavista), Márcio Barbosa (LA-Paredes Rota dos Móveis), Mark Cassidy e Gil Suray (An Post Sean Kelly Team) fizeram as malas mais cedo. A maioria dos que continuam em prova, 91 ciclistas entre os 169 resistentes, perderam hoje mais de 5 minutos.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Videos da 1ª etapa


Como foi a 1ª etapa.

 Faro - Albufeira, 157.5 km




Olá, sejam bem-vindos a primeira etapa da Volta ao Algarve, entre Faro e Albufeira na distância de 157.5 km.
Alinharam à partida diante do Estádio do Algarve um total de 183 ciclistas em representação de 23 equipas.
A temperatura é amena - 18º - num céu ligeiramente nublado. São esperados aguaceiros. O principal obstáculo, todavia, será o vento que se faz sentir com força na região.
 km 0 - 11h00 - Partida simbólica. Alberto Contador, vencedor no ano passado alinha com o dorsal número um.
km 8 - Ataque de quatro corredores. Isolam-se Pedro Lopes (CC Loulé), Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista), Hugo Sabido (LA-Rota dos Móveis) e Jeroume Baugnies (Topsport). Rapidamente ganham vantagem.
km 11 - Vantagem dos quatro fugitivos cifra-se em 28 segundos.
 km 16.8 - MV em Olhão - Ordem de passagem: 1º Hugo Sabido, 2º Luís Pinheiro, 3º Jeroume Baugnies. Pelotão a 1m20s, sem comando definido.
 km 21.2 - Escapados ampliam vantagem que se cifra agora em redor dos dois minutos. Pelotão não parece reagir à ofensiva.
Km 37: Fugitivos continuam a ganhar terreno ao pelotão. Diferença é de 3m10s
Correcção à ordem de passagem na meta volante de Olhão. 1º Hugo Sabido, 2º Jeroume Baugnies, 3º Luís Pinheiro.
Km 46: O forte vento tem soprado a favor dos corredores. Na primeira hora percorreram-se 45,5 quilómetros. Hugo Sabido, Luís Pinheiro, Pedro Lopes e Jerome Baugnies pedalam com 6m15s de vantagem sobre o pelotão, onde nenhuma equipa assume a perseguição.
Km 86,7: Meta Volante Loulé. Ordem de passagem: 1º Hugo Sabido, 2º Jerome Baugnies, 3º Luís Pinheiro.
Km 87: A vantagem dos quatro é de 9m20s. Já foi de 9m55s. O mau tempo está a marcar a jornada: muito vento, frio e aguaceiros. Sempre que chove, a diferença cresce, porque o pelotão abranda, por precaução e porque se perde tempo a vestir as capas impermeáveis. O pelotão atravessa agora uma zona de estrada seca, a seguir à passagem por Loulé, sendo
Km 96,5: P. Montanha 3ª Picota. Ordem de passagem: 1º Jerome Baugnies, 2º Pedro Lopes, 3º Hugo Sabido. Pelotão a 5m50s da cabeça de corrida. Quando faltam cerca de 60 quilómetros para o final, a Team HTC-Columbia assumiu a perseguição.
Já não há mais metas intermédias nesta primeira etapa da Volta ao Algarve. O belga Jerome Gaugnies (Topsport Vlaanderen-Mercator) é o líder da montanha e o portuuês Hugo Sabido (LA-Paredes Rota dos Móveis) comanda a classificação das metas volantes. Pedro Lopes (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow) e Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista) também estão na fuga do dia.
Km 120: A 37,5 quilómetros da chegada, o quarteto dispõe de 2m30s de vantagem. A fuga está condenada, prevê-se uma chegada em pelotão. A meta está instalada numa descida, em curva. Adivinha-se alta velocidade e algum perigo.
Km 126: Pelotão comandado pela HTC-Columbia está a 2m15s da frente de corrida. A perseguição faz-se de forma controlada. Não interessa anular a escapada demasiado longe da meta, de modo a que não haja muito terreno para ataques de última hora que desorganizem a preparação de uma chegada massiva.
Km 140: Só Pedro Lopes tenho resiste na frente de corrida. Pelotão a 30 segundos.
Km 143: Já não há fugitivos. Pelotão compacto a caminho de Albufeira, onde está muito público à espera dos corredores. O tempo melhorou e prevê-se sol e estrada seca para apadrinhar a luta dos sprinters.
Km 145: A 12 quilómetros da chegada, pelotão compacto a alta velocidade.
Km 149: Pelotão compacto. Houve uma queda há poucos quilómetros. Tomas Vaitkus (RadioShack) é um dos acidentados.
Km 151: Pelotão compacto.
O pelotão aproxima-se vertiginosamente dos quilómetros finais e, a poucas centenas de metros da meta, ainda há trânsito aberto. Esperemos que as autoridades policiais consigam fechar depressa a pista ao tráfego.
Km 152: Pelotão rola compacto e a elevada velocidade.
Agora sim, trânsito cortado e pista aberta para o pelotão, que rola compacto a 4 quilómetros do finais. O forte vento traz nuvens e tapa o sol. Teme-se chuva para a disputa do sprint, a descer, em curva.
Km 155: Pelotão compacto.
Pelotão perto da entrada no quilómetro final.
Pedala-se a grande velocidade a menos de um quilómetro do final.
Vitória de Benoit Vaugrenard

O dia e algumas classificações

Benoît Vaugrenard (Française des Jeux) surpreendeu as equipas dos sprinters e atacou, no último quilómetro, para a vitória na primeira etapa da Volta ao Algarve, que hoje ligou o Estádio do Algarve a Albufeira, ao longo de 157,5 quilómetros. O traçado era pouco complicado, mas o forte vento endureceu bastante a corrida, levando a que tirada fosse cumprida em 4h10m42s, à média de 37,694 km/h.




Esperava-se uma chegada em pelotão compacto, até porque a Team HTC-Columbia tudo fez para levar André Greipel em boas condições aos metros finais. Mas Alberto Contador (Astana) resolveu atacar, para testar as forças e, certamente, para tentar escapar a possíveis acidentes de percurso num final sinuoso. Vaugrenard e Joan Horrach (Katusha) responderam ao espanhol e isolaram-se. Os dois conquistaram uma ligeira mas suficiente vantagem. O gaulês alcançou a nona vitória da carreira e vestiu-se de amaralo. Horrach ficou no segundo lugar, a 3 segundos. O pelotão, encabeçado por André Greipel chegou a 5 segundos do gaulês. O melhor luso foi Rui Costa (Caisse D’Epargne), sétimo a cruzar a meta.



Perante a forte concorrência internacional presente no pelotão, as equipas portuguesas começaram cedo a fazer pela vida, com três delas a estarem representadas na fuga que animou a etapa. Hugo Sabido (LA-Paredes Rota dos Móveis), Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista), Pedro Lopes (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow) e Jerome Baugnies (Topsport Vlaanderen-Mercator) saltaram do pelotão ao quilómetro 8 e rolaram na frente da corrida até aos 20 quilómetros finais. Sabido aproveitou a iniciativa para se colocar como líder das metas volantes, enquanto o belga conseguiu vestir a camisola da montanha.



As despesas da perseguição estiveram a cargo da Team HTC-Columbia, numa clara demonstração de confiança nas qualidades do alemão André Greipel. Só que as movimentações ocorridas num topo dentro do quilómetro final não permitiram que o “comboio” da HTC-Columbia ditasse a sua lei. Benoît Vaugrenard surpreendeu os favoritos e impôs-se. Greipel teve de contentar-se com o título de primeiro do pelotão, atrás do vencedor e de Joan Horrach, que conseguiu preciosos segundos de bonificação, tendo em conta que é um dos homens que aspiram aos postos cimeiros da geral individual.



Amanhã corre-se a segunda etapa da Volta ao Algarve. É a mais extensa e uma das potencialmente mais surpreendentes da competição. O pelotão parte às 10h50 de Sagres e chega a Lagos pouco depois das 15h30, após 207,5 quilómetros de viagem. A jornada vai decorrer num carrossel, endurecida por quatro contagens de montanha de terceira categoria.



Classificações

Etapa

1º Benoit Vaugrenard (Française des Jeux), 4h10m42s

2º Joan Horrach (Katusha), a 3s

3º André Greipel (Team HTC-Columbia), a 5s

4º Mathiew Ladagnous (Française des Jeus), mt

5º Nick Nuyens (Rabobank), mt

6º Wouter Weylandt (Quick Step), mt

7º Rui Costa (Caisse D’Epargne), mt

8º Heinrich Haussler (Cervélo), mt

9º Samuel Sánchez (Euskaltel-Euskadi), mt

10º Jens Keukeleire (Cofidis), mt

11º Sergey Lagutin (Vacansoleil), mt

12º Alexander Botcharov (Katusha), mt

13º Graem Brown (Rabobank), mt

14º José Joaquín Rojas (Caisse D’Epargne), mt

15º Dries Devenyns (Quick Step), mt



Classificação Geral

1º Benoit Vaugrenard (Française des Jeux), 4h10m32s

2º Joan Horrach (Katusha), a 7s

3º André Greipel (Team HTC-Columbia), a 11s

4º Mathiew Ladagnous (Française des Jeus), a 15s

5º Nick Nuyens (Rabobank), mt

6º Wouter Weylandt (Quick Step), mt

7º Rui Costa (Caisse D’Epargne), mt

8º Heinrich Haussler (Cervélo), mt

9º Samuel Sánchez (Euskaltel-Euskadi), mt

10º Jens Keukeleire (Cofidis), mt

11º Sergey Lagutin (Vacansoleil), mt

12º Alexander Botcharov (Katusha), mt

13º Graem Brown (Rabobank), mt

14º José Joaquín Rojas (Caisse D’Epargne), mt

15º Dries Devenyns (Quick Step), mt



Geral equipas

1º Française des Jeux, 12h32m16s

2º Katusha, a 3s

3º Caisse D’Epargne, a 5s

4º Quick Step, mt

5º Rabobank, mt



Geral Pontos

1º Benoît Vaugrenard (Française des Jeux), 25 pontos

2º Joan Horrach (Katusha), 20

3º André Greipel (Team HTC-Columbia), 16

4º Nathiew Ladagnous (Française des Jeux), 13

5º Nick Nuyens (Rabobank), 10



Geral Montanha

1º Jerome Baugnies (Topsport Vlaanderen-Mercator), 10 pontos

2º Hugo Sabido (LA-Paredes Rota dos Móveis), 4

3º Pedro Lopes (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), 3

4º Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista), 1



Geral Metas Volantes

1º Hugo Sabido (LA-Paredes Rota dos Móveis), 6 pontos

2º Jerome Baugnies (Topsport Vlaanderen-Mercator), 4

3º Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista), 2



Melhor Português

1º Rui Costa (Caisse D’Epargne), 4h10m47s

2º Tiago Machado (RadioShack), mt

3º Filipe Cardoso (LA-Paredes Rota dos Móveis), mt

4º Manuel Cardoso (Footon-Servetto), mt

5º Bruno Pires (Barbot-Siper), mt

Algumas dificuldades no 1ºdia...

Dos 40 corredores que alinham na Volta ao Algarve ao serviço das cinco equipas portuguesas só 14 conseguiram alcançar hoje a meta com o mesmo tempo do primeiro pelotão. O melhor representante dos colectivos lusos foi o galego Alejandro Marque (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), 37º a passar o risco. Além de Marque, chegaram com o mesmo registo de André Greipel (Team HTC-Columbia), Filipe Cardoso (LA-Paredes Rota dos Móveis), Bruno Pires (Barbot-Siper), Edgar Pinto (LA-Paredes Rota dos Móveis), Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista), David Blanco (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), Pedro Soeiro (CC Loulé-Louletano-Aquashow), José Mendes (LA-Paredes Rota dos Móveis), César Fonte (Barbot-Siper), Mário Costa (Barbot-Siper), Santiago Pérez (CC Loulé-Louletano-Aquashow), João Benta (Madeinox-Boavista), David Bernabéu (Barbot-Siper) e Luís Pinheiro (Madeinox-Boavista).

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A nossa equipa no algrave...

Madeinox-Boavista

191 SAMPAIO Joaquim

192 MORRAS Alberto

193 SOUSA Sérgio

194 SOUSA Célio

195 CUNHA Marco

196 VILELA Ricardo

197 PINHEIRO Luís

198 BENTA João

VOLTA AO ALGRAVE ... ao promenor

1ª etapa

2ª etapa

3ª etapa

4 ª etapa

5ª etapa /cri



domingo, 14 de fevereiro de 2010

Fotos da prova de abetura






































A 1ª prova.... ao km

Km 1: Ataque de um grupo numeroso
Km 5: Estão 17 homens em cabeça de corrida.
Km 15: Diferença de 40 segundos para o pelotão.
Km 20: Pode dizer-se que há dois pelotões. Na frente de corrida estão 41 ciclistas. Pelotão principal está perto, a 35 segundos.
Estão em prova 108 corredores, menos 11 do que os inicialmente inscritos. Não chove, mas está muito frio.
Km 22: Diferença do primeiro grupo para o pelotão sobe para 53 segundos.
Km 30: Quatro corredores tentam sair do grupo de 41: Ricardo Vilela (Madeinox-Boavista/Gondomar Coração de Ouro), César Fonte (Barbot-Siper), Santiago Pérez (CC Loulé-Louletano-Orbiur-Aquashow) e Alejandro Marque (Palmeiras Resort-Prio-Tavira).
Km 33: A corrida parece ter estabilizado. A iniciativa dos quatro consolidou-se. O quarteto está em cabeça de corrida, com uma vantagem de 1m05s para o pelotão. Não há grupos intermédios.
Km 40: Cumprida a primeira hora de corrida. Os quatro fugitivos têm 2m00s de vantagem sobre o pelotão.
Km 53: O pelotão é comandado pela LA-Rota dos Móveis que insiste num ritmo vivo e diminuiu de forma considerável a diferença para os fugitivos. Apenas 38 segundos para a cabeça de corrida. O tempo está a mudar e ameaçar chuva.
– A vantagem dos fugitivos diminuiu de forma acelerada. Tal deve-se à aceleração abrupta da LA-Rota das Móveis que parece disposta a limitar as chances da escapada antes da subida para a Picota. Além do desgaste natural dos quatro fugitivos, o terreno também não ajuda, permitindo alta velocidades na EN 125. O abastecimento apeado foi na Patã –
Km 60: O grupo de fugitivos resiste à caçada na subida para o alto da Picota. A fuga está controlada pelo pelotão e os quatro ciclistas seguem com um avanço de cerca 40 segundos.
km 62,8: Prémio de Montanha na Picota – Ordem de passagem: 1º César Fonte, 2º Alejandro Marque, 3º Santi Perez; 4º Ricardo Vilela.
km 65: O quarteto permanece unido mas a fuga está condenada, apesar dos 48 segundos de avanço no alto. Na descida, os escapados aproveitaram para baixar a guarda e retemperar forças. Resultado: pelotão à vista quando se desce a alta velocidade em direcção a Loulé.
km 71,5: Correcção. O primeiro a passar na meta volante foi Micael Isidoro (ASC/Vitória/RTL). 2º Pedro Soeiro (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), 3º Nilton Lopes (Aluvia/Valongo).
Km 75: Cristiano Teixeira (Aluvia/Valongo) perturba a pacatez da corrida e ataca na cabeça do pelotão.
Km 78: Cristiano Teixeira conseguiu isolar-se. Pedala com 2m00s de vantagem sobre o pelotão.
Km 83: A vantagem de Cristiano Teixeira continua a subir. É agora de 2m25s.
Km 90: O Palmeiras Resort-Prio-Tavira assume a perseguição. Cristiano Teixeira, que já teve cerca de 2m40s de vantagem, não dispõe agora de mais do que 1m00s.
Km 99: A fuga de Cristiano Teixeira foi anulada, mas o pelotão não ficou em descanso. De imediato atacaram Joni Brandão (Liberty Seguros/SM Feira) e Pedro Lopes (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow). O duo tem 22 segundos de vantagem para o pelotão.
Km 104: Pelotão, comandado pelos tavirenses, continua com os dois fugitivos em ponto de mira: 20 segundos de diferença na aproximação à meta volante de Tavira.
Km 107: Sobe para 44 segundos a vantagem de Joni Brandão e Pedro Lopes face ao pelotão.
Km 109,8: Fugitivos a um quilómetro da meta volante, instalada em frente à pista do Ginásio de Tavira. Vão ser os fugitivos a discutirem a primazia no sprint intermédio.
Km 110,8: Meta Volante Tavira. Ordem de passagem: 1º Pedro Lopes, 2º Joni Brandão, 3º Fábio Silvestre (Liberty Seguros/SM Feira). Pelotão a 38 segundos.
Estão encontrados os vencedores das classificações secundárias. César Fonte (Barbot-Siper) conquistou o título de melhor trepador e Pedro Lopes, em igualdade pontual com Micael Isidoro, é o vencedor das metas volantes.
Km 125: Fuga anulada. As equipas com aspirações a uma vitória ao sprint terão agora de controlar a corrida e terão de manter a máxima atenção para não haver surpresas numa chegada inédita em Faro.
Km 134: Já dentro dos últimos 10 quilómetros, pelotão compacto comandado pelo Palmeiras Resort-Prio-Tavira.
Km 137: Últimos 5 quilómetros. Pelotão compacto. Cada vez mais previsível uma chegada ao sprint. Estamos perto de saber quem será o sucessor do holandês Theo Bos, vencedor em 2009. O último português a ganhar a Prova de Abertura foi o falecido Bruno Neves, que ergueu os braços em 2008.
Km 140: Pelotão compacto.
Km 142,5: Vitória de Filipe Cardoso.


in "jornalciclismo.com"

Marco Cunha em 4º na 1ª prova da epoca...




Geral Individual
1º Filipe Cardoso (LA-Paredes Rota dos Móveis)
2º Bruno Sancho (LA-Paredes Rota dos Móveis), mt
3º Samuel Caldeira (Palmeiras Resort-Prio-Tavira), mt
4º Marco Cunha (Madeinox-Boavista), mt
5º Bruno Saraiva (CC Loulé-Louletano-Orbitur-Aquashow), mt

Os objectivos, e como o professor José Santos vê os seus ateletas








Se a nível internacional a projecção de Portugal no ciclismo parece ser um dado adquirido tendo em conta os resultados já obtidos por Manuel Cardoso e Rui Costa, a nível interno vivem-se momentos difíceis no ciclismo, uma modalidade onde faltam mais equipas no escalão principal e um calendário mais ambicioso.
Quase 3 décadas no ciclismo, muitas foram as vezes que a saída de atletas fulcrais deixaram a equipa aparentemente sem argumentos para lutar pelas vitórias. Os momentos difíceis sempre foram superados com a constante aposta em jovens talentos, cimentando uma das principais características que se tornou na principal imagem de marca da equipa de ciclismo do Boavista – Combatividade.

Manuel Cardoso e Tiago Machado, dois dos mais promissores valores do ciclismo nacional (ou duas certezas) que iniciaram este ano a aventura no mais alto escalão do ciclismo, o ProTour, chegaram ao profissionalismo no Boavista.

O inicio de 2010 não foi fácil para o Boavista, a equipa viu mais uma vez sair atletas fulcrais para a equipa como a principal estrela Tiago Machado, o sprinter Bruno Lima, o valioso Nelson Rocha e Santi Perez.

Para colmatar as saídas, a equipa comandada pelo Prof. José Santos voltou a apostar na juventude, contratando 3 jovens promessas do ciclismo. Marco Cunha que aos 17 anos teve a sua primeira experiência numa equipa profissional (Madeinox-Bric), Ricardo Vilela, o actual campeão nacional de fundo sub23 e o basco Alberto Morrás.



Equipa:


Danail Petrov
Data Nascimento: 05-02-1978
Naturalidade: Bulgária
Principais caracteristicas: Rolador e finalizador
Equipas Anteriores: Tavira ; Carvalhelhos – Boavista ; MSS – Póvoa; Benfica;
Local de residência: Bulgária

Como José Santos vê este ciclista:
“ Excelente rolador, será uma mais valia da equipa em chegadas duras, onde os sprinters chegam debilitados. Em 2009 esteve prestes a vencer o Prémio CTT, alcançando o segundo lugar. Será uma das principais apostas para as grandes provas , em especial a Volta a Portugal onde poderá aspirar a ganhar uma etapa.”

Célio Sousa
Data Nascimento: 31-03-77
Naturalidade: Lordelo – Paredes
Principais características: corredor de equipa e bom rolador
Equipas anteriores: Paredes-R.Móveis (2001/02); Carvalhelhos-Boavista (03/05), Madeinox-Boavista ( 2008)
Local de residência: Lordelo, Paredes

Como José Santos vê este ciclista:
“É por excelência um ciclista de equipa, sempre pronto a trabalhar para os colegas melhores classificados, espreitando sempre uma oportunidade , onde poderá aliar a experiência ao desempenho físico”

Joaquim Sampaio
Data Nascimento: 17-02-1970
Naturalidade: Guimarães
Principais características: contrarrelogista e ciclista de equipa.
Equipas anteriores: Tensai (91); Sicasal (93/94); UC Maia (94/98), P.Ravessa (99/01), Carvalhelhos-Boavista (2005-07)
Local de residência: Landim, VN Famalicão

Como José Santos vê este ciclista:
“ É o mais velho do pelotão nacional, com 40 anos de idade. Apesar da idade ainda venceu duas provas em 2009, entre as quais o Prémio Abimota. É um dos melhores especialistas de contrarrelógio do nosso país e uma esperança para alguns lugares no pódio em 2010.”

Sérgio Sousa
Data de nascimento: 11-10-1983
Naturalidade : Santo Tirso
Principais características: ciclista completo
Equipas anteriores: AC Barroselas; CC Lousada; SM Feira/SJ Vêr; Carvalhelhos-Boavista; Madeinox-Bric
Local de residência: Santo Tirso
Como José Santos vê este ciclista:
“Foi o vencedor do Prémio da Montanha da Volta a Portugal de 2009, graças ao seu espírito voluntarioso , recompensado também com um importante triunfo nas metas volantes da Volta ao Algarve. Quer dizer nas melhores provas nacionais marcou presença. Este ano, com mais liberdade de acção, poderemos contar com o Sérgio para mais altos voos . “



João Benta
Data de nascimento: 15-03-83
Naturalidade : Esposende
Principais características : rolador
Equipas anteriores : S.João de Ver ; Casa Activa e Madeinox- Boavista.
Local de residência : Esposende
Como José Santos vê este ciclista:
“A estreia em 2009 não foi auspiciosa, esperava-se algo mais, mas é sempre um ano de adaptação ao ritmo e vigências profissionais. Considerado uma das esperanças do futuro ciclismo nacional, espera-se pela sua confirmação nesta temporada .”

Luís Pinheiro
Data de nascimento: 05-06-1980
Naturalidade: São João da Madeira
Equipas anteriores: S.João de Ver - Liberty Seguros ( 2007) e Madeinox.Boavista ( 2008)
Local de residência: S.João da Madeira
Principais características : ciclista de equipa.
Como José Santos vê este ciclista:
“ Custou a adaptar-se a uma nova forma de correr e encarar as provas. O ano passado ainda tinha um chefe de fila assumido para trabalhar, este ano deverá ter a sua oportunidade, pois foi grande a evolução de 2008 para 2009. ““

Marco Cunha
Data de nascimento: 28-02-1987
Naturalidade: Santa Maria da Feira
Equipas anteriores: Casa Activa.
Local de residência: Espinho.
Principais características: sprinter
Como José Santos vê este ciclista:
“ Foi o vencedor da Volta a Portugal do Futuro 2009, venceu várias provas ao sprint, a sua especialidade. Vai encarar a sua primeira época como profissional assumindo o ligar de sprinter, de uma equipa onde já passaram os melhores velocistas portugueses de sempre( Ruas,Paulo Pinto, Pedro Silva, Cardoso.). Sem pressões há-de alcançar o lugar mais alto do pódio em 2010.”

Ricardo Vilela
Data de nascimento: 18-12-1987
Naturalidade: Bragança
Equipas anteriores: S.João de Ver ; Liberty Seguros ( 2009 )
Principais características: trepador
Como José Santos vê este ciclista:
“ Sagrou-se campeão nacional do escalão sub-23 em 2009, e é uma das grandes esperanças do ciclismo nacional, depois de uma estreia ao nível profissional em 2009, onde foi poupado numa equipa recheada de estrelas pálidas. Em 2010 espero que venha a acompanhar os melhores nalgumas etapas de montanha, quem sabe na Senhora da Graça, em terra de transmontanos “




ALBERTO MORRÁS
Data de nascimento : 31-03-1987
Naturalidade : Vitoria ( País Basco )
Equipas anteriores : Seguros Bilbau
Principais características : trepador.
Como José Santos vê este ciclista:
“ Foi o vencedor do Copa de Espanha do escalão sub-23, o que lhe confere desde logo um dos melhores curriculums do país vizinho no seu escalão. Catalogado como bom trepador fará a sua estreia no profissionalismo, depois de ter estagiado em 2009 na Madeinox-Boavista onde participou na Vuelta a Chiauhua, no México, esperando que em 2010 discuta algumas classificações do Prémio da Montanha. “


Opinião geral:

“ Como seremos em 2010, sem o Tiago Machado ? Impetuosos, combativos, procurando os êxitos ? Sabemos que não estamos tão fortes como na época passada, talvez nos falte um chefe de fila assumido, mas oportunidades não faltarão para todos os ciclistas. Temos esperança que o Danail vença uma etapa na Volta a Portugal, que o Marco possa sprintar com os melhores e que o Sérgio Sousa demonstre o seu real valor. Será, contudo, sempre uma equipa de futuro, com quatro jovens, Ricardo Vilela, Marco Cunha, Alberto Morrás e João Benta que, enquadradas com a veterania dos restantes poderão despontar já esta temporada. Temos esperança de estar entre os melhores momentos, como estivemos em 2009, afinal a equipa mais ganhadora .Uma coisa é certa motivação não nos faltará. “

CALENDÁRIO 2010

Mês Data Prova Escalão
Fevereiro 14 Prova de Abertura 1.12
Fevereiro 17 a 21 Volta ao Algarve 2.1
Fevereiro 28 1ª Prova Taça Portugal 1.12
Março 13 e 14 Volta a Albufeira 2.12
Março 21 2ª Prova Taça Portugal 1.12
Abril 18 3ª Prova Taça Portugal 1.12
Abril 20 a 24 Vuelta Extremadura 2.2
Abril 27 a 2 /5 Vuelta a Astúrias 2.1
Maio 1 e 2 Volta ao Norte 2.12
Maio 8 Circuito do Porto 1.12
Maio 9 4ª Prova Taça Portugal 1.12
Maio 13 a 16 Prémio PAD 2.12
Maio 21 a 23 Clássicas Algarve 1.12
Maio 29 e 30 Volta a Vila Real 2.12
Junho 3 a 6 Prémio Abimota 2.12
Junho 10 a 13 Prémio CTT 2.2
Junho 17 a 20 Volta ao Minho 2.12
Junho 24 a 27 Nacionais
Julho 3 e 4 Prémio Boavista CC 2.12
Julho 7a 11 Prémio Torres Vedras 2.2
Julho 17 a 18 Volta a Madrid 2,1
Agosto 4 a 15 VOLTA A PORTUGAL 2.1
Setembro 3 a 5 Prémio PAD 2.12
Setembro 11 e 12 Volta a Gondomar 2.12
Setembro 22 a 26 Volta à Madeira 2.12
Outubro 4 a 10 Vuelta a Chiauahua 2.1

Estas provas podem sofrer altrações

HI5 de sergio sousa... vistiem e comementem fotos...

aqui...

O simblo...

Danail Petrov continua na Madeinox-Boavista




O búlgaro Danail Petrov, 31 anos, renovou com a Madeinox-Boavista, continuando na equipa portuense em 2010. “É um homem importante e uma mais-valia para nós”, diz o director-desportivo dos axadrezados, José Santos. Petrov, cujo melhor resultado em 2009 foi o segundo lugar na geral final do GP CTT, é o sexto elemento a prolongar a permanência no Bessa, seguindo-se a Joaquim Sampaio, Célio Sousa, Sérgio Sousa, Luís Pinheiro e João Benta. Até ao momento, as contratações da Madeinox-Boavista resumem-se a Ricardo Vilela (ex-Liberty Seguros) e a Marco Cunha (ex-Aluvia/Valongo).

Apesar de segurar a espinha-dorsal do plantel, José Santos terá de ser criativo na nova temporada, pois os corredores que continuam ao seu dispor são, essencialmente, a equipa de trabalho de 2009. Os chefes-de-fila, Tiago Machado e Santiago Pérez, assim como o sprinter Bruno Lima e a esperança Nelson Rocha estão de partida. Esta situação deverá indiciar novas oportunidades e outras tarefas para homens até aqui mais acostumados a trabalhar em prol dos colegas.

Alberto Morrás: “Espero adaptar-me rapidamente”





“Espero adaptar-me rapidamente, aprender, ajudar a equipa e, sobretudo, aproveitar muito”. É desta forma que o espanhol Alberto Morrás, o neoprofissional contratado pela Madeinox-Boavista, perspectiva a época prestes a iniciar-se. Numa entrevista a um grupo de fãs, publicada na rede social Facebook, Morrás define-se como trepador e diz-se satisfeito por começar a temporada na Volta ao Algarve, “uma boa prova para abrir a época, pois terá uma grande participação. Estou muito motivado para entrar com o pé direito”, confessa.
Alberto Morrás vê a passagem a profissional em Portugal como “uma oportunidade”, mesmo admitindo que o ciclismo luso “não está a atravessar o melhor momento. No entanto, quando surgiu esta oportunidade, não hesitei em aceitá-la”, conta.
O ciclista espanhol dá mostras de já ter incorporado o espírito da formação do Bessa, salientando a combatividade como arma do colectivo: “É uma equipa jovem, com corredores de muita projecção e qualidade. De certeza dará guerra em qualquer corrida em que participe”.
Alberto Morrás venceu a Taça de Espanha de sub-23 em 2009 e, no final dessa época, vestiu a camisola da Madeinox-Boavist, como estagiário, na Volta a Chihuahua. Concluiu a corrida mexicana na 58ª posição

Alberto Morrás no facebook:

aqui...

A 1ª prova.

Lista de inscritos na Prova de Abertura – Prémio Pingo Doce

Madeinox-Boavista
496 João BENTA
497 Célio SOUSA
498 Joaquim SAMPAIO
499 Sérgio SOUSA
500 Marco CUNHA
502 Ricardo VILELA
503 Luís PINHEIRO
505 Alberto MORRÁS
526 Fernando MACHADO
101 José FREITAS

Este ano vai ser assim...

José Santos perdeu um líder mas manteve aposta na juventude
O reconhecimento da “crise” e o impacto particular da mesma no “produto” ciclismo ficou patente na apresentação da Madeinox-Boavista numa cerimónia que fez votos de renovação de valores perante a consumada saída de Tiago Machado, anterior chefe-de-fila. Para Marco Cunha e Ricardo Vilela, além do espanhol Alberto Morras ficaram reservadas as maiores apresentações numa opção natural numa equipa que manteve o seu “esqueleto”, a saber, Célio Sousa, Danail Petrov e Joaquim Sampaio, e, ainda, Sérgio Sousa, Luis Pinheiro e João Benta, única contratação nacional em 2009.
Depois de ter alcançado, em 2009, um interessante pecúlio de 11 vitórias individuais – terceira equipa mais vitoriosa após Liberty Seguros e Palmeiras Resort-Prio – tendo-se destacado pelo valor do seu colectivo, a Madeinox-Boavista surge com plantel de nove ciclistas dispostos a enfrentar a “crise” no asfalto.
Na apresentação da equipa, o director-desportivo frisou “a falta de equipas, ciclistas e de um calendário ambicioso” no ciclismo português visando contrariar a tendência com a promessa de “retirar o melhor de um conjunto “jovem” mas com talento”.
“Como seremos em 2010, sem Tiago Machado? Impetuoso, combativos, procurando os êxitos. Sabemos que não estamos tão fortes como na época passada, talvez nos falte um chefe-de-fila assumido mas oportunidades não faltarão para todos os ciclistas”, frisou José Santos. “Será uma equipa de futuro que com quatro jovens de valor poderão despontar já esta temporada”, acrescentou o responsável.
O orçamento da Madeinox-Boavista, tal como de todas as equipas do pelotão 2010, sofreu cortes significativos. Para a nova temporada, o Boavista terá menos 30 a 40 por cento da verba de que dispôs no ano passado, em que o orçamento rondou os 450 000 euros.
Paulo Espanhol, administrador da Madeinox, reconheceu mesmo que “não estava nos planos da empresa patrocinar o Boavista Ciclismo Clube” e só o fez em virtude da redução “significativa” do orçamento – o processo negocial arrastou-se até ao final do ano – e “graças ao professor José Santos e ao inspector Tavares Rijo”.
Direcção
Insp. Tavares Rijo
Prof. José Santos
Luís Machado
Equipa técnica
Director-desportivo: Prof. José Santos
Director-desportivo adjunto: Luís Machado
Médico: Dr. Pinto de Sousa
Mecânicos: Fernando Costa e Joaquim Carvalho
Massagista: Ruben Couto
Estruturas: Nuno Santos
Plantel: Danail Petrov, Célio Sousa, Joaquim Sampaio, Sérgio Sousa, João Benta, Luís Pinheiro, Marco Cunha, Ricardo Vilela e Alberto Morrás

O inicio...

Bem meus amigos e visitantes, na criação deste blog, quero deixar vos aqui as noticias sobre a equipa de ciclismo, a qual lhe desejo as maiores vitorias esta época… qual quer duvida ou assunto que quereriam falar. Os artigos ou fotos para publicar aqui podem enviar para o e-mail (boavistaccblog@sapo.pt) …