KM 0 - A partida simbólica acabou de ser dada diante da Câmara Municipal de Albufeira. Alinharam à partida 117 ciclistas em representação de 15 equipas.
As condições meteorológicas estão proprícias à prática da modalidade: céu aberto e temperatura próxima dos dez graus.
Samuel Caldeira não parte com o dorsal 1 - são utilizados os dorsais da Federação Portuguesa de Ciclismo - mas em compensação alinhou com a camisola amarela que o identifica como vencedor da última edição da prova. Caldeira foi vítima de queda no Festival de Pista que decorreu ontem à noite na Pista Bexiga Peres.
KM 5 - A velocidade é alta na cabeça do pelotão. Informação sobre a primeira desistência de um ciclista do CC Loulé, vítima de queda.
KM 8 - A primeira ofensiva com relativa consistência isola Pedro Paulinho (Mortágua) e Luís Afonso (Aluvia). A vantagem cifra-se em 15 segundos.
Eis as equipas que alinham na 4ª edição da Volta a Albufeira - Troféu José Martins: CC Loulé/Huelva (equipa mista), Cartaxo-Capital do Vinho, Mortágua, Liberty Seguros SM Feira, Maia/Bike Team, Aluvia-Valongo, ASC Vitória-RTL, Crédito Agrícola, Gondomar Cultural, CC Tavira (Sub-23). Barbot-Siper, Palmeiras Resort-Tavira, Madeinox-Boavista, LA-Rota dos Móveis, CC Loulé-Louletano-Aquashow.
O percurso da primeira etapa não comporta grandes dificuldades, todavia, a montanha está presente. A primeira subida do dia (3ª categoria) situa-se ao km 22,3. Segue-se a Meta-Volante de Paderne à passagem do quilómetro 25,7. A montanha regressa na Picota (3ª categoria), ao quilómetro 36.7. Por fim, a última meta-volante situa-se em Ferreiras, ao quilómetro 55.
KM 17 - Actual situação de corrida: pelotão agrupado e comandado pelas equipas do CC Loulé-Louletano-Aquashow e pela LA-Rota dos Móveis, eventualmente interessadas na discussão da primeira meta-volante bonificada.
Recorde-se que foi graças às bonificações que Samuel Caldeira se impôs na edição desta prova em 2009. Sem ganhar nenhuma etapa, o algarvio conseguiu impôr-se ao conquistar uma meta-volante (Paderne) na última tirada, sendo segundo classificado numa outra (Ferreiras). Por fim, no sprint da discussão da etapa foi segundo classificado após Filipe Cardoso, destronando o anterior líder da competição Pedro Soeiro.
KM 19 - A pouco menos de três quilómetros para a primeira contagem de montanha do dia o pelotão segue ainda agrupado, mas sucedem-se as tentativas de fuga, ainda que com fraco resultado.
Ontem à noite, na Pista Bexiga Peres, em Loulé, os ciclistas desfilaram no Festival de Pista. Eis os vencedores da jornada nocturna: Celestino Pinho (Eliminatória), Cândido Barbosa (50 Voltas) e CC Loulé-Louletano (Velocidade por Equipas).
KM 22.3 - Montanha 3ª categoria - Ordem de passagem: 1º Sérgio Sousa (Madeinox-Boavista), 2º Celestino Pinho (CC Loulé-Louletano), 3º Bruno Pires (Barbot-Siper). Pelotão fraccionado a caminho da meta-volante de Paderne.
Pelotão aproxima-se de Paderne, localidade natal de José Martins, a quem a prova presta homenagem. Nascido em 1916, José Martins pedalou para o estrelato com as cores do Benfica conquistando a Volta a Portugal 1947, num sucesso que sucedeu ao primeiro triunfo na corrida portuguesa em 1946, quando triunfou com as cores do Iluminante.
KM 25.7 - Meta-Volante de Paderne - Ordem de passagem: 1º Filipe Cardoso (LA-Rota dos Móveis), 2º Marco Cunha (Madeinox-Boavista), 3º Bruno Saraiva (CC Loulé-Louletano). Pelotão permanece fraccionado e a tendência do fosso é para aumentar.
KM 28 - Nova situação de corrida: a sucessão das metas de montanha e de metas-volantes aceleraram o andamento do pelotão. Na frente isolou-se um grupo constituído por 25 ciclistas que, rapidamente ganha vantagem, 20 segundos.
KM 30 - O pelotão sobe agora para o alto da Picota (3ª categoria), e o ritmo é vivo na frente de corrida. A constituição do grupo de 25 ciclistas ainda não foi comunicada mas já se sabem quem tem mais a perder, a Barbot-Siper, que assumiu o comando da perseguição. A diferença entre os dois grupos é de 38 segundos.
KM 33 - A vantagem permanece estável, com 35 segundos para o grupo de fugitivos.
KM 36.7 - Grupo dianteiro já cruzou o alto da contagem de montanha na Picota, mas desconhece-se, para já, a ordem de passagem. A fuga vai ganhando consistência tendo perdido já alguns elementos, eventualmente mais preparados para acompanhar o ritmo do pelotão.
sábado 13 de março de 2010
KM 40 - A descida de alta velocidade após a Picota actualizou as diferenças de tempo. Agora são cerca de 50 segundos que separam o primeiro grupo do pelotão. A perseguição efectuada pela Barbot-Siper não parece estar a resultar e, pior, alguns dos seus elementos vão-se agrupando na cauda do pelotão.
sábado 13 de março de 2010
Foi cumprida a primeira hora de corrida, a uma média horária ligeiramente superior a 40 km/h.
A constituição do grupo de fugitivos não foi ainda comunicada, o que dificulta a vida aos directores-desportivos dado, recorde-se, que os rádios auriculares não estão permitidos, segundo a aplicação do regulamento da União Ciclista Internacional.
KM 44 - Pelotão rola a alta velocidade desta feita comandado pela Madeinox-Boavista. Nova situação de corrida: na frente um grupo de 18 corredores com 27 segundos de avanço sobre um trio de ciclistas no qual segue o camisola amarela, Samuel Caldeira. O pelotão segue a 48 segundos comandado pela equipa axadrezada.
KM 47 - A situação da corrida permanece imutável. Entretanto, a constituição dos fugitivos já é conhecida, estamos a actualizar a informação.
KM 50 - O grupo de fugitivos é constituído pelos seguintes elementos identificados: Guilherme Lourenço (Mortágua), John Edsen (Crédito Agrícola), Bruno Borges (Vitória ASC), Celestino Pinho (CC Loulé), Samuel Caldeira, Ricardo Mestre (Palmeiras Resort), João Cabreira (CC Loulé), Bruno Saraiva (CC Loulé), Sérgio Sousa e Ricardo Vilela (Madeinox) e Filipe Cardoso (LA Rota dos Móveis). Mas a vantagem já não é a mesma, agora cifra-se em 20 segundos.
KM 52 - Perseguição da Madeinox-Boavista surtiu efeito, fuga anulada. O pelotão é agora substancialmente reduzido com grande parte dos corredores repartidos
em pequenos grupos.
KM 55 - O pelotão já passou a meta-volante de Ferreiras, mas a ordem de passagem ainda não foi comunicada via rádio volta. O cenário de corrida está a alterar-se com uma fuga a singrar que parece ganhar súbita vantagem ao pelotão.
As bonificações atribuídas nesta etapa apenas contemplam a primeira meta-volante e a chegada. Na meta-volante a bonificação foi de 3, 2 e 1 segundos respectivamente. Na chegada, a bonificação é de 6,4 e 2 segundos.
Meta-Volante de Ferreiras - Ordem de passagem: 1º André Cardoso (Palmeiras Resort), Bruno Saraiva (CC Loulé), Guilherme Lourenço (Mortágua).
KM 61 - Nova situação de corrida com fuga de seis elementos que ganharam rapidamente vantagem ao pelotão, que segue a 2m45s. Bruno Pires (Barbot), Celestino Pinho (Loulé), Sérgio Sousa (Madeinox), André Cardoso (Palmeiras Resort), José Mendes (LA Rota dos Móveis) e Guilherme Lourenço (Mortágua).
A fuga ganhou rapidamente vantagem tendo a representação de cada elemento das equipas profissionais. A descoordenação no perseguição parece evidente e a escapada parece condenada ao sucesso.
KM 63 - A fuga continua a ampliar a sua vantagem, ao passo que, no pelotão, os mais inconformados tentam destacar-se individualmente. São 3m30s da cabeça de corrida ao grosso da coluna com vários pequenos grupos de permeio.
A colaboração entre os elementos da frente é relativamente boa mas André Cardoso é quem mostra mais reservas no sucesso da empreitada, o objectivo do dia era salvaguardar as hipóteses de vitória do seu colega de equipa, Samuel Caldeira.
KM 71 - A fuga permanece com uma vantagem sólida - 3m14s - segundo a última contagem de tempo. No entanto, André Cardoso cessou a colaboração, tal como José Mendes que deverá ter recebido indicações para não colaborar. Os mais activos na frente de corrida são, por isso, Bruno Pires, Sérgio Sousa e Celestino Pinho. O pelotão é comandado pela LA Rota dos Móveis e pela Palmeiras Resort-Tavira.
KM 73 - As diferenças mantêm-se relativamente estáveis, com 3m30s para os escapados. O primeiro grupo perseguidor surge a 40 segundos e, caso o desentendimento entre os primeiros venha a ocorrer, são eles quem primeiro deverão alcançar a frente de corrida.
O primeiro grupo perseguidor é um trio formado por equipas de Clube: José Gonçalves (Liberty Seguros/SM Feira), Diogo Nunes (CC Tavira) e Rui Vinhas (Aluvia) foram quem melhor réplica deram aos primeiros classificados.
Entramos na fase decisiva da etapa. A cerca de quinze quilómetros do risco, as opções de vitória repartem-se, em primeiro lugar, entre os escapados.
KM 79 - Fuga entra nos últimos dez quilómetros e segue a caminho de Olhos de Água a alta velocidade. A escapada já perdeu parte da sua vantagem, agora os seis da frente seguem com 1m40s sobre o trio intermédio e 2m30s sobre o pelotão.
KM 83 - Ataques sucedem-se na frente de corrida, todos os ciclistas tentam a sua sorte queimando os últimos cartuchos. Pelotão segue a 2m20s.
Apesar da tentativas de fuga, os ciclista seguem relativamente agrupados, esperando-se uma chegada ao sprint discutida entre os seis fugitivos, mas uma qualquer hesitação pode ser suficiente para um ataque mais forte colher sucesso individual.
KM 87 - Último quilómetro para os escapados. A vantagem para o pelotão entretanto diminuiu para 1m45s.
META - Vitória de Sérgio Sousa! Celestino Pinho e André Cardoso foram segundo e terceiro classificados, respectivamente.
Primeira palavras do vencedor e novo camisola amarela: “Foi uma fuga bastante renhida. Na parte final estavamos bastante reticentes, de qualquer forma foi uma resposta para aqueles que diziam que o Boavista não estava tão bem apetrechado. Conto com a minha equipa para dar o máximo”.
Pelotão terá cortado o risco com cerca de um minuto de atraso, mantendo a corrida em aberto para as próximas etapas.
sábado, 13 de março de 2010
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